A escuridão

Os animais viviam numa floresta na mais completa escuridão. Resolveram numa assembléia de que deveriam ir buscar a luz do outro lado do mundo. Mas quem seria o candidato mais apropriado?

O gambá se ofereceu, pois tinha o rabo bem peludo e poderia colocar ali, um pedacinho do sol.

E saiu na mais completa escucridão à procura do sol, foi para a direita, deu voltas, foi para a esquerda, até que viu bem longe uma luzinha e correu em sua direção.

Pegou um pedacinho do sol e colocou no seu grande rabo peludo, mas como voltar?

Não sabia o caminho de volta e andou para um lado para o outro e acabou queimando seu rabo. Depois de um tempo conseguiu chegar à floresta, triste, cabisbaixo por ter falhado na sua missão. Todos ficaram muito tristes, pois teriam que continuar vivendo na mais completa escuridão.

Mas o urubu se ofereceu a ir buscar a luz que todos tanto queriam, ele voava rápido, quem sabe conseguiria trazer na sua cabeça um pedacinho do sol.

E assim confiante saiu voando, foi para direita, deu voltas, foi para a esquerda, até que viu bem longe uma luzinha e correu em sua direção.

Pegou rapidinho um pedacinho de colocou a sua cabeça, mas como voltar?

Não sabia o caminho de volta e andou para um lado para o outro e acabou queimando sua cabeça e derrubando o pedacinho do sol. Por isso os urubus hoje ficam voando em círculos para esfriar suas cabeças.

Depois de um tempo conseguiu chegar à floresta, triste, cabisbaixo por ter falhado na sua missão. Todos ficaram muito tristes, pois teriam que continuar vivendo na mais completa escuridão.

De repente uma vozinha falou:

Eu vou buscar luz para nossa floresta.

Quem falou? todos se perguntavam e procuraram por todos os lados.

Era a aranha, pequenina que se habilitou a ir buscar luz para a floresta.
Todos se surpreenderam, pois ela era tão pequenina.

Disse que faria um potinho de barro, colocaria na sua cabeça e ali traria um pedacinho do sol.

E assim o fez e foi tecendo pelo seu caminho a sua teia para marcar o caminho de volta. E assim confiante saiu andando, foi para direita, deu voltas, foi para a esquerda, até que viu bem longe uma luzinha e correu em sua direção.

Pegou um pedacinho do sol, colocou no seu pote molhadinho de barro e seguiu a sua teia para o caminho de volta para a floresta.

Ao se aproximar, todos os animais correram em sua direção, felizes de que ela havia cumprido sua missão. Tão pequenina, inteligente e corajosa.

Por isso até os dias de hoje quando o sol bate na teia, ela brilha.

E todos viveram felizes para sempre.

Autor Desconhecido.
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