É de Portugal a história de Santa Isabel, padroeira dos panificadores. Conta-se que, no ano de 1333 houve uma fome terrível, durante a qual nem os ricos eram poupados. Reinava então D. Diniz, casado com D. Isabel, uma rainha cheia de virtudes.
Para aliviar a situação de fome, ela empenhou suas jóias e mandou vir trigo de lugares distantes para abastecer o celeiro real e, assim, manter seu costume de distribuir pão aos pobres durante as crises.
Num desses dias de distribuição, apareceu inesperadamente o rei.
Temendo a censura, ela escondeu os pães no regaço.
O rei percebeu o gesto e perguntou surpreso:
– Que tendes em seu regaço?
A rainha, erguendo o pensamento ao Senhor, disse em voz trêmula:
– São rosas, senhor.
O rei replicou:
– Rosas em janeiro? Deixai que as veja e aspire seu perfume.
Santa Isabel abriu os braços e, no chão, para pasmo geral, caíram rosas frescas, perfumadas, as mais belas até então vistas.
O rei Diniz não se conteve e beijou as mãos da esposa, retirando-se enquanto os pobres gritavam “Milagre, milagre!”
Autor Desconhecido.
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